Resenha:
Era uma vez um Príncipe vaidoso, arrogante e orgulhoso. Este Príncipe era tão lindo que para encantar uma donzela não precisava de muito e para ele era um jogo.
Para ele e o meio de onde vinham as pessoas era o que as definia e não poderia ser qualquer pessoa a encaixar nos seus padrões.
A donzela ideal não poderia pensar por si própria, não poderia ser uma mera tratadora de porcos seria vergonhoso o que as pessoas iriam pensar? e claro que não poderia ser feia.
Este não sabia o que era amar, destruiu corações e causou angústia a muitas donzelas, até que um dia uma donzela sentiu-se de tal forma insultada e humilhada que decidiu vingar-se e amaldiçoa-lo.
Encontrar o amor verdadeiro e este ser retribuído com um beijo até os seus 21 anos, no caso de não acontecer ficar monstro para o resto da vida.
E como reza a história Bela sacrificando-se pelo pai fica prisioneira do monstro.
Bela é uma rapariga pelicular e que em nada corresponde aos padrões do Príncipe, mas é ela que irá ensina-lo o que é o verdadeiro amor, o amor sincero que não é egoísta.
Bela é a revolucionaria da história que luta pelo que sente e que em nada encaixa nos padrões da sociedade.
O amor muitas vezes encontra-se onde menos se espera e em circunstâncias que não são planeadas.
Gostei bastante do livro, já considerava esta história como das mais bonitas da Disney e saber a outra parte da história deu ainda mais certeza de esta história ser tão bela.
Excertos:
Houve uma época na qual o Príncipe era apenas um jovem arrogante, cheio de orgulho e pouco consciente do seu lugar no mundo(...) nosso Príncipe não queria nada que fosse tolo e romântico. Queria uma vida diferente, e aprendeu que não tinha que matar bestas cuspidoras de fogo para que uma donzela o beijasse(...) a vida era boa; todo o mundo amava e venerava o Príncipe, e ele sabia disso.
(...)
-Conforme as pétalas forem caindo, os anos irão passar até seu aniversário de 21 anos. Se não tiver encontrado o amor, o verdadeiro amor, dado e retribuído nesse dia, e o selado com um beijo, então deverá permanecer como a criatura horrorosa que vai se tornar.
(...)
Era verdade: todo o mundo no vilarejo pensava que ela era estranha por ler muito, já que não se comportava exatamente como as outras garotas. E daí que ela estava mais interessada em ler sobre princesas que em ser uma? era grata por seu pai sempre lhe ter dado liberdade para se expressar como quisesse e para viver a vida que considerava certa. Ele permitia que ela fosse ela mesma. Não eram muitas as jovens que tinham essa liberdade, e ela estava começando a entender como era rara e bonita a vida que levava até pouco tempo atrás. Aqui ela era reprimida e solitária.
Comentários
Enviar um comentário