Resenha: A Vida Invisível de Addie Larue- V. E. Schwab

A Vida Invísivel de Addie Larue, foi uma leitura que surgiu de forma inesperada.

Considerado um Best-Seller pensei logo porque não ariscar na leitura.

Tenho a dizer que esperava bem mais deste livro.

Se gostas de romance, aventura, drama poderás gostar deste livro.

Resenha:

Adeline queria ser uma árvore. Crescer indomável e profundamente, não pertencer a ninguém a não ser à terra sob os seus pés e ao céu sobre sua cabeça. Seria uma vida nada convencional, e talvez um pouco solitária, mas ao menos seria a sua. Não pertenceria a ninguém além de si mesma.

Cada manhã ela acompanha o pai que é carpinteiro ao mercado. É uma satisfação tão grande sair de casa e ouvir as histórias que o pai lhe tem para contar.

Um dia aos seus 12 anos a mãe nega-lhe a ida ao mercado, uma punição por esta estar a crescer.

Os pais pensam que quando ela atingir maturidade irá se voltar para aquilo que é importante: Casar, ter filhos e largar os sonhos de menina que lhe tiram o foco do que é importante.

Aos 23 anos tudo acontece. Adeline já se encontra velha demais para se casar e tinha sido dada de presente a um homem que não a amava, desejava e nem ao menos a conhecia. 

Num momento de desespero, a jovem sela um acordo que lhe garante a imortalidade em troca da maldição de ser esquecida por todos aqueles com quem se cruza. Um pacto sem retorno que lhe rouba a identidade, que lhe rouba a existência até que um dia o improvável acontece. Ela é lembrada por um rapaz e não pelos melhores motivos.

Pontos positivos: É uma história bastante interessante, no entanto poderia tornar-se mais interessante se o foco estivesse nas partes da história mais importante

Pontos negativos: Este livro teria tudo para dar certo, no entanto achei a história bastante confusa bem como com informação que achei pouco relevante para a história e nem percebi porque se encontravam no livro.

Excertos do livro:

Il était une fois- vai dizer, antes de adentrar histórias sobre palácios e reis, sobre ouro e luxo, sobre bailes de máscaras e cidades cheias de esplendor. Era uma vez. É assim que a história começa. Mais tarde ela não vai se lembrar das histórias em si, mas vai recordar a maneira como ele as contava.

O nome dele é Toby. Na noite passada, ela disse a ele que se chamava Jess. Mentiu, mas só porque não pode dizer o seu nome verdadeiro. No mês passado, ela foi Claire, Zoe e Michelle. Mas dois dias atrás, quando se chamava Elle e os dois estavam fechados na lanchonete tarde da noite, Toby disse que estava apaixonado por Jess- Só não a tinha conhecido ainda.

Com o passar dos séculos, seu aniversário se tornou uma data totalmente inútil, muito menos importante do que a noite que abdicou da própria alma.

Esquecer é uma coisa triste. Mas é muito solitário ser esquecido. Lembrar-se de tudo quando mais ninguém se lembra.