O antigo projeto ebb que acabou em 2023 para apoiar escritores está de volta. O conceito era simples. Se precisasse de uma capa, resenha, divulgação ou revisão de textos O projeto_ebbs ajudar-te-ia sem pagares nada por isso. Também podias pertencer a equipa de divulgação, resenhas, revisão e capas se tivesses interesse. Ajudando o escritor de forma gratuita. Neste momento o antigo projeto está a ser restruturado e só conta com a ajuda de divulgação. Mas a administradora do grupo encontra-se neste momento a reunir pessoal para o novo projeto e no seu devido tempo dirá com quais os serviços os escritores poderão contar. Dependerá tbm da equipa que queira ajudar. Junta-te já a este projeto. https://chat.whatsapp.com/DoAmDpGWFoB7mib7TaovUd
* Gatilhos: Violência física e mental; xenofobia.
“Não sei como será a terceira Guerra mundial, mas sei como será a quarta: com pedras e paus”. Albert Einstein.
Nações da Guerra foi inicialmente a criação de outra história conhecida por Onze anos de Paz, escrita no início de 2018.
Face a insatisfação da escritora, por sentir que não tinha explorado a história da melhor forma resolveu proceder a uma “reforma” da obra, assim melhorando a ação e corresponder de melhor forma às expetativas do leitor.
A ação inicia-se com a aflição da rainha Claúdia. Rainha de Blackwell.
A rainha encontrava-se num momento de distração com uma das suas leituras, quando perplexa verifica que não sabe onde estão os seus filhos.
Estes encontravam-se a brincar, mas apenas restavam ali os brinquedos caídos.
Quando esta os encontra, a sua aflição não é aliviada e o terror apenas aumenta quando descobre o que se passa.
As crianças encontram-se presas por dois desconhecidos que a ameaçam tirar a vida de um dos dois seres que ela mais ama na vida.
Esta rainha e mãe tenta proteger os filhos, sacrificando-se e abrançando a sua morte em detrimento de um dos filhos.
Uma “troca” justa. Mas os dois indivíduos rejeitam essa decisão, porque a rainha morta não seria um desgosto tão grande como tirar a vida de um dos seus primogénitos para o rei.
Então o inimigo pede-lhe para escolher qual dos filhos ela quer sacrificar.
Bryantton de 12anos ou o caçula de 8 anos.
A rainha acaba por escolher com horror.
Assim leitores que somos, pensamos que percebemos quem vai morrer mas a escritora troca-nos as voltas de uma forma bastante sagaz e astuta.
Depois do primeiro capitulo a história desenrola-se de maneira bastante cativante e voltamos 13 anos depois do ocorrido.
O príncipe que sobreviveu vem a baila novamente e é descrito como esse evento do passado o afetou a ele e aos restantes personagens.
Essa história é rica em personagens rebeldes que desafiam as regras dos seus reinos.
Também se foca em guerra, sede de vingança, traição.
O casamento é uma moeda de troca para formar aliança entre reinos.
A promessa de um casamento entre 2 futuros herdeiros de diferentes reinos poderá não passar disso mesmo, palavras.
O problema é que se o acordo desse casamento for quebrado ou alterado o que restará? Guerra e sangue?
Sobreviverá o amor verdadeiro entre o príncipe rebelde e a princesa problemática mesmo que este casamento prometido não siga em frente?
Excerto do texto:
“Os homens eram idênticos, suas vestes escuras e suas peles possuíam tons extremamente pálidos, a única coisa que os diferenciava eram as diversas cicatrizes espalhadas por seus rostos em locais distintos”.
Ponto positivos: Capa bastante atrativa. A escritora esforçou-se bastante em descrever os diversos reinos existentes na história. A cada capítulo existe uma música selecionada que vai de encontro ao tema de cada um. Acho que a escrita é perfeita a descrição da ação a descrição das personagens, tudo. O livro está bem estruturado e bem estudado, tudo bastante cuidado. O título por ser curto fica no ouvido e é perfeito para a história.
Considero que esta vai estar presente nas melhores leituras do meu ano.
Ponto negativo: Acho demasiado reinos, acabo por me perder na história por conter demasiado informação. Acho que seria mais fácil a cada livro explorar cada reino. Para contornar a situação acho que a escritora poderia fazer um pequeno esquema na introdução com o nome dos reinos fazendo uma árvore genealógica de cada um.
Esta resenha foi realizada por uma portuguesa, podendo ocorrer diferenças de vocabulário e interpretações de palavras.
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